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domingo, 20 de junho de 2010

BERLENGAS - UM MERGULHO A REPETIR



















Um convite de "última da hora" levou-me até ás Berlengas, também com a companhia do Pedro Brito, da Cecília e do Torres além dos vários mergulhadores que se juntaram ao grupo.
O mergulho ainda é uma surpresa constante para mim, são muitas experiências e emoções novas a cada minuto, e certamente falo com alguma adrenalina de pouca experiência.
Mais que descobrir lugares fabulosos para mergulhar, há ainda a experiência extraordinária de "fazer" novos amigos quase todos os dias, pessoas que não conhecemos de repente estão a mergulhar ao nosso lado, cuja vida poderá depender a qualquer minuto a qualquer profundidade, isso dá-nos uma capacidade de tornar pessoas que pouco ou mal conhecemos, dos melhores amigos do mundo. A juntar a isso, a verdadeira camaradagem de quem como eu ama a natureza e comunga dia a dia de espirito aberto para todas estas emoções.
Após uma das viagens mais loucas que fiz até hoje de barco, pois num semi-rígido de poucos metros, fizemos uma viagem de 35 minutos até ás Berlengas com ondas entre os 4 e os 6 metros que ora vinham de cima, oura da direita, ou da esquerda, saltos onde o barco pairava no ar e a adrenalina vai ao máximo sempre com o profundo respeito e admiração ao ver um "miúdo" a comandar este barco com a perícia que a todos impressionou .
Em águas mais calmas, e bem abrigados pela fortaleza, já fomos mergulhar no local chamado Flandres, simplesmente magnifico! O que me surpreendeu mais não foi a quantidade e vida, mas sim o tamanho dos peixes e outras espécies, são simplesmente mais que o dobro ou o triplo do que vejo aqui em Sesimbra, não só porque é mar aberto, mas também porque ali é totalmente proibido pescar de qualquer forma. Um segundo mergulho deixou-me mais impressionado , não tenho fotos porque a máquina que foi á experiência, o cartão deu erro e não quis fazer mais fotos), mas foi com grande admiração que vi entre várias coisas um choco com umas dimensões bem grandes, (mais de 60 com) e o nosso guia se aproximou e fez-lhe festas ao ponto do choco começar a mexer as barbatanas laterais como que a manifestar o prazer destas festas. Depois foi uma séria de cardumes de várias cores e tamanhos, uma água verde esmeralda que nos faz sentir bem e com vontade de lá voltar. De regresso a Peniche com umas vagas ligeiramente inferiores mas de igual emoção lá regressámos á sede da Haliotis.
Foi certamente uma experiência que não vou esquecer e de certeza repetir.

1 comentário:

jose antonio marques disse...

Boa Carlos !
Deve ter sido uma experiência e tanto !
Sempre ouvi dizer que o mar nas Berlengas não é para brincadeiras !
Faço ideia a "pancada" que apanharam nessa meia hora até lá chegarem !
Relativamente aos peixes, não há dúvida que até mas fotos se nota alguma diferença. É a vantagem de ser proibido pescar ! Pena o cartão ter crashado pois deves ter perdido boas oportunidades de mais fotos. Estas estão excelentes. Já não há mais elementos onde tu possas fotografares pois fotografas bem na Terra, no Ar e agora no Mar...e a seguir ???
Um abraço