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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

UM SOBRINHO CHAMADO DIOGO SARGEDAS

Para quem tem 25 sobrinhos como eu, é normal ver todos eles de forma bem diferente, todos diferentes, todos iguais, aqui é uma normalidade. Uns destacam-se pela sua "excentracidade", como é o facto de ter um deles formado em física nuclear, tendo vindo recentemente da Suiça, do CERN, não é normal para mim ter um "professor Pardal" na família; outros são mais "normais" mas não deixam de surpreender ao serem considerados "melhor isto" ou "aquilo" da turma, da comunidade, do grupo, etc, etc.
Mais recentemente tive outra revelação, desta vez , não foi uma surpresa mas sim uma certeza, o Diogo, que seguiu as pegadas do pai, e dedicou-se á música. Hoje é um MÚSICO a sério...
Ainda me lembro de o ver sentado ao colo do Márinho a ver como ele tocava, como compunha e como sentia a música, desde cedo mostrou a sua sensibilidade e começou a acompanhar o pai. Seguiu os estudos para bem longe... para a universidade no Norte do país. Vi-o pela 1º vez a tocar em palco, na homenagem que a minha irmã fez ao meu pai e irmão no cine teatro João Mota, estar a vê-lo no palco, era estar a ver o meu irmão, foi emocionante para toda uma plateia. Compreendo-o quando talvez numa tentativa de ganhar uma idendidade própria cortou os caracois , que o fazia tão parecido com o Márinho.
Por razões profissionais não consegui ver o espectáculo na Fortaleza em Sesimbra há uns dias atrás, mas hoje, com as maravilhas da tecnologia é possivel ver um excerto neste vídeo onde toca um xilofone com um som incrivél.

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