Não sou efectivamente a pessoa certa para falar de pesca e muito menos de pesca desportiva. Apesar de ter carta de patrão local e de gostar do mar, as minhas experiências de acompanhar um barco para fazer uma reportagem fotográfica, não foram muito bem sucedidas... o enjoo foi muitas vezes meu companheiro e ao contrário de um helicóptero que posso aterrar mais ou menos perto, no mar e a algumas milhas fora, torna-se difícil. Tudo isto para dizer que já lá vão uns bons anos, em que o saudoso Zé Bráz ergueu o Hotel Espadarte e numa altura que não havia internet e a televisão dava os 1º passos, conseguiu fazer de Sesimbra e da pesca desportiva um ícone que ainda hoje passados muitos anos se fala.
Quando tanto se fala no desenvolvimento turístico de Sesimbra, e se vão fazendo alguns esforços para o seu desenvolvimento, não deixo se achar estranho não se fazer nada para "recuperar" esse filão que é a pesca desportiva.
Ainda recentemente saiu em todos os órgãos de comunicação social os feitos de um pescador que saindo de Sesimbra , conseguiu bater recordes ao apanhar um Merlim Azul e um Atum de elevadas proporções; Nem com esta publicidade gratuita que fez virar todas as atenções para a nossa Sesimbra, se tem desenvolvido ou aproveitado de forma a tornar (de novo) este turismo sustentado.
Agora que Sesimbra , ao contrário que muitos apregoam, voltou ao top e está de novo no 1º lugar como Porto de pesca em termos de valor pescado, é tempo de conciliar a pesca com o turismo que teem andado de costas voltadas. O Desenvolvimento sustentável do turismo de Sesimbra, passará mais forçosamente por uma parceria de mentalidades que uma parceria de vontades.
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